sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Gente boca-aberta

Hoje, mais do que nunca, (re)descobri que o mundo está repleto de gente boca-aberta, de pau pequeno (risole, né Kitty?). Gente que adula mas que por trás puxa tapete. Gente que entrou no mercado de trabalho ontem, mas que já acha que está por-cima-da-carne-seca. Gente que veste a fantasia de coelho, mas que tem as garras afiadas. Gente que deve achar que o mundo é feito só de comércio, mas que esquece que profissionais também podem ser amigos. Gente que não merece ser chamada assim, porque ainda é pedra, no sistema evolutivo.

Para esse tipo de criatura eu desejo o céu. Não o céu católico, mas o topo da pirâmide. Que esse povo cresça, pise nos outros, faça fofocas e maledicências; roube, trapaceie, minta, suborne e, se der, que matem pelo emprego.

Aí depois, eu desejo a lei do retorno. Que caiam do alto e que fiquem sozinhas, sem amor e sem ninguém. Pode notar que esse tipo de gente infeliz não tem amor, não tem filho e não tem ninguém. Como diria o meu pai, são "figueiras do inferno"!

Nesse dia em que o mundo desmoronar, quero estar lá para ver e, rancorosa e escorpianamente, não fazer nada para ajudar.

Sarcástica, vingativa, má: mas sempre eu mesma! Eu, sem pai, mãe, parente, político ou qualquer um para me proteger, porque a minha competência intelectual e cognitiva me permitem não ter de me esconder atrás de ninguém. Graças a Deus!

Pronto, falei!