quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O casamento da minha melhor amiga

A Déborah, minha grande amiga, vai se casar. Depois de ficar mais de 20 anos com um marido grosseiro que nem dava muita atenção para ela, minha amiga conheceu um cara legal, o Alessandro, que é tudo de bom. Além de gatíssimo e superapaixonado por ela, ele curte os filhos dela, adora a sogra e ainda foi capaz de fazer uma tatuagem linda em homenagem a minha amiga. Com um homem assim a gente tem que casar mesmo.

Estou muito feliz com essa data. No início, eu fiquei com medo quando ela me disse que iria oficilizar a união. Acho que fiquei com ciúme, com medo de perder a Deh, que vai morar longe para curtir o love. Hoje sei que o casamento é uma etapa conquistada, depois de uma longa história cheia de percalços. Enfim, é o happy-end que minha amiga tanto merece.

A Deh é uma pessoa que tem os olhos da cor do mar do Caribe e um sorriso sempre no rosto. Quando nova, largou o burburinho do Rio, formou-se na PUC e veio acompanhar o marido chato em Barra do Piraí. Aqui, teve dois meninos lindos e passou a viver para o lar e para as crianças, afastada de tudo e de todos a quem ela amava.

Na primeira virada da vida dela, minha heroína emagreceu 20 kg, fez plástica, ficou linda novamente e veio para Volta Redonda ainda casada com o ex. Estudou mais, virou artista plástica e cabeleireira, daquelas de mão cheia e que todo mundo ama. Nesse meio tempo, criou dois adolescentes sozinha, porque o então marido morava a 140 km e só via a família de 15 em 15 dias (ele não tinha saco de dirigir até em casa).O salão da Déborah, Salão Astral, é o mais legal de VR. Sempre tem boa música, mulheres poderosas que saem ainda mais lindas lá de dentro e muito, mas muito bom papo com as amigas. Muito melhor que ler "O Divã".

Com a capacidade criativa a 1000 e o amor a zero, minha amiga não estava feliz, embora só os mais íntimos percebessem. Foi aí que veio a segunda virada: o divórcio depois de 20 anos de casada. No início foi terrível, ninguém pode negar, mas a Deh deu a volta por cima e aprendeu a viver sozinha, quando os filhos se despediram para viver com o pai em Vitória. Nessa época, ela tatuou uma fênix enorme que vai da barriga até a periquita (isso mesmo!) e que ficou marcada como o símbolo maior da minha amiga: a capacidade de refazer-se das cinzas.

Agora, ela está feliz, amando loucamente, viajando com o love e - quer saber? - curtindo a distância dos meninos e a solteirice madura. Trocou de carro, concluiu a faculdade de Letras e já vai entrar na pós. A Deh casa no próximo sábado com direito a um lindo jantar, DJ e bênçao de um amigo. Vai casar de branco, mas curtíssimo, porque ela não só pode como deve.

Vou morrer de saudade, mas estarei na primeira fila na hora do "aceito".

Te amo, Deh. Seja MUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUITO feliz, porque você merece.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Eu voltei... aqui é o meu lugar!!!

Gente, quanta coisa aconteceu nessas férias!!! Ai meu Deus, que saudade de bloggar!!!
Aninha Malfacini voltando à ativa...

De outubro para cá, muito aconteceu. Primeiro, resolvi abandonar o vai-e-vem do Rio e ficar só por perto de VR mesmo. Chorei, sofri. Não foi impensada a minha demissão do pH, mas optei por estar mais perto dos meus meninos, do Rafa e da minha mãe. Vou reduzir meus gastos, trabalhar a pé, comer em casa... Quem sabe dá até tempo de ir a uma academia. Há males que vêm para bem. Espero que seja este o meu caso...

E as minhas férias?? Que férias??? Caos total: mudança de casa, mudança de vida. Não tenho mais a minha cachorrinha (demos a Pet para o meu cunhado), mas optamos por um apê mais confortável, mais perto do trabalho, mais novo, mais bonito... Mais caro também, só que vale a pena no quesito custo-benefício.

Mudar deu uma melhora na auto-estima de todos. Tirando o Artur, que sentiu muita falta da Pet e do escurinho do quarto dele, todos ficaram melhor. O Yuri voltou a morar conosco e ajudou à beça na mudança. Enfim, foi ótimo, no fim das contas...

Só não teve descanso. Mudar me obrigou a arrumar as gavetas e jogar as coisas fora. Me obrigou a olhar para um passado que eu não queria ver e para um projeto de futuro que eu queria resgatar. Foi um período de introversão, de cuidar de menino 24 horas por dia. Depois de tudo, fevereiro chegou e eu estou um trapo, mas lá nofundo com uma alegria de dever quase 100% cumprido (ainda faltam as cortinas...rsrs).

2011 chegou também com uma coordenação pedagógica, um desafio para uma professora tão sala de aula como eu. Chegou com meu retorno ao CEBB e ao Curso Normal. Com o Sindicato dos Professores e com o desafio de otimizar a secretatia de Comunicação. São muitos desafios, é verdade, mas estou bem confiante de que as coisas têm tudo para dar certo.

Quanto a mim, continuo equilibrando pratos. Conciliar a esposa, a mãe e a profissional é um desafio dos maiores. Dar conta de tudo sozinha é impossível e por isso aprendi a valorizar cada ajuda, cada mão amiga estendida na minha direção. O que eu faria se não fossem minha mãe, sogra, cunhada e as fofas Lina e Joelma para me ajudar a tomar conta do Artur? E o que seria de mim sem o Super-Rafa, o marido sempre amigo, presente e severo quanto à minha péssima mania de não dizer nunca não para os outros???

Última: passei em quinto lugar no concurso da FAETEC. Com a prova de títulos, pode ser que eu seja convocada. É uma nova oportunidade que se abre... Fechei uma porta, abri novas janelas para deixar o ar fresco entrar.

Para fechar 2011 bem, além de saúde e das coisas que a gente sempre pede, só falta eu dar conta de continuar escrevendo a tese, para fechar 2012 com o Doutorado na mão.

Por ora, voltei a bloggar. Mais coisas eu conto com o tempo...