domingo, 9 de outubro de 2011

Grá-vi-da!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Pois é, é isso mesmo. Estou gávida, gravidíssima, gravidérrima, muito grávida. Daquelas chatas, de passar mal, ter pressão alta, cólica, cãibra, desejo... e muito sono, cansaço, desânimo e lombeira. Com certeza, ser mãe (ou ainda não ser, só fazer estágio para) é padecer no paraíso.

Esse negócio de paraíso é complicado. Tudo bem, eu adoro meus filhos e curto cada novidade do Tutu, que está descobrindo o mundo com seus 1 ano e 10 meses. Mas paraíso, paraíso mesmo, esse eu ainda não conheci não. Meus filhos são lindos, mas estou longe do paraíso.

Só para vocês terem ideia. Aqui em casa são 4 meninos, contando com o Rafa. O Yuri eu já tinha adotado faz tempo. Agora, ele está com 18 anos, estudando (?) para o vestibular, brigando com a balança e lutando para se livrar do vício dos jogos on line. Não me dá trabalho, é verdade, apesar da roupa jogada pelo quarto e dos eventuais sites hot que encontro na tela do pc. O único estresse é o de quando ele resolve educar o Johan. Nossa mãe, como que o bicho é brabo! Aí, sai de baixo: é briga, choro, muxoxo e tudo o mais.

O Johan é uma figura. Com 9 anos, ele está se achando. Bonito que só, lindinho mesmo. A onda do menino agora é a missa, que ele vai com o pai. Todo domingo ele é selecionado para ser Jesus nas encenações das crianças. Jesus Cristo superestar!!! Do jeito que ele gosta de falar e de aparecer, é a festa! As meninas devem babar no cabelinho estilo Bieber (que ele não me leia!!!). No mais, malcriações, notas baixas, castigos e a última tentativa: proibido de fazer futsal até melhorar de comportamento.

O Tutu, delícia, é a diversão da casa. Bagunceiro, arteiro, curioso, o garoto é uma brasa.É daqueles que tira a fralda e faz cocô no chao, rabisca tudo, rasga capa de livro, se pendura no vidro das mesas, joga bola dentro de casa e adora ver Backyardigans nas madrugas. A novidade é que aprendeu a contar até dez... em inglês!!!

Do Rafa eu não posso falar, ele não caberia no texto. Coitado do meu supermarido, está sofrendo um bocado com as minhas esquisitices e desvios hormonais. Ultimamente dei para enjoar do cheiro nele, o que é o fim dos tempos na cabeça dele. Seu vício agora é o Grépolis, que ele joga com o Brasil e com o Yuri, que fica no outro computador. Segundo o filósofo que eu tenho em casa, é o único vício que lhe resta já que a mulher não o quer e que ele não bebe, não fuma e não joga baralho.

À espera de um outro baby, ainda não consegui avistar o paraíso (a vista turva da enxaqueca constante que eu tenho sentido ainda não me deixou ver nada além da água no fundo do vaso sanitário). Mas uma coisa é certa: daqui a dez anos eu vou morrer de saudade desse momento, em que ainda deitamos juntos na cama e nos reunimos todos embolados no sofá de dois lugares para ver filme comendo pipoca.

Neném, seja bem-vindo (a). A gente já te ama!

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